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domingo, 14 de abril de 2013

RARA E SENSATA OPINIÃO

A DAMA DOS RICOS
Autor(es): Renato Ferraz
Correio Braziliense - 13/04/2013
 
Margareth Thatcher foi importante líder da história, e seus atos transcenderam nações. Mas a quantidade de loa que vi nos obituários da ex-primeira-ministra britânica pareceu agredir todos os sensos — e não apenas o comum. Faltou, por parte de alguns, por exemplo, senso crítico — em que usamos do equilíbrio e do discernimento para avaliar algo ou alguém. Faltou, ainda, o senso estético — pouco ou quase nada produzido por ela, poderia ser considerado belo, digamos assim. E, por fim, o senso moral: nenhum político será o "bem" ou o "mal" — no máximo, a Dama de Ferro sabia discernir entre os dois, mas agia friamente em razão de um interesse particular. Depois dela, com a elogiada ânsia por austeridade fiscal, que virou o tal "austericídio", a Europa vive o que vive, quebrada financeiramente, com a autoestima do povo descendo por esgotos e, principalmente, com o poder econômico ditando exigências aos políticos.
É para isso que serviria um Estado mínimo? Forte perante os fracos e extremamente acovardado diante dos fortes? Desde então, os pobres europeus e norte-americanos estão mais pobres; os ricos, mais ricos. Hollande, Obama, Cameron e outros tantos agem como tontos para equilibrar contas, salvar bancos e evitar os infortúnios de miseráveis migrantes, aposentados, etnias desafortunadas. Esse drama já havia afetado, no fim da década de 1980, governos como o brasileiro, o argentino, o chileno... Por isso, é uma balela festejar "vitória" de Thatcher e de Ronald Reagan... Só para ficar geograficamente na Europa, tudo lá foi uma derrota: quem pensou ganhar foi amiúde perdedor, já dizia o filósofo, referindo-se a Dom Quixote.
A figura lendária de Cervantes, por sinal, atacava os moinhos porque estava hipnotizado, mas os "gigantes" que agora ameaçam a população europeia e a norte-americana não são irreais: o excessivo controle social e financeiro por parte de bancos precisa, sim, ser combatido, e até Sancho Pancha vai se dispor a lutar contra essas ideias preestabelecidas. Vale lembrar que nem mesmo um valor-ícone do liberalismo clássico vingou: impor às empresas as mesmas regras que a humanidade, ao longo de muito tempo, desenvolveu para regular a conduta dos cidadãos. Thatcher, com todo respeito, estava mais para uma dama de côrte.
 

sábado, 13 de abril de 2013

O CARA, DE NOVO!!!


 


"Você (Lula) é hoje a única pessoa em condições de liderar uma cruzada internacional para transformar o Bolsa Família num programa planetário, que atenda a todos os pobres do mundo!”, disse Bono ao final do encontro.
Lula, após o encontro, disse que está "muito feliz" com o fato de o cantor ter escolhido o Bolsa Família como exemplo mundial de programa social bem-sucedido. "Bono é uma máquina de produzir ideias. Mas o importante é que ele está preocupado em internacionalizar as políticas públicas e sociais do Brasil", afirmou Lula.
Ao comentar a sugestão de criação de um "Bolsa Família Mundial" para resolver os problemas sociais do planeta, o ex-presidente disse ao cantor que a ideia é boa, mas é necessário ter cuidado com o cadastro dos beneficiários. "Se isso não for bem feito, se isso não for sério, não dá certo porque o dinheiro será jogado fora", disse Lula, que esteve em Londres por menos de 24 horas, nesta terça, para uma agenda de compromissos, que contou também com palestra promovida pelo banco BTG Pactual e abertura da exposição "Gênesis", do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.

sábado, 6 de abril de 2013

APOSENTE-SE, GALVÃO!!!!


 
Galvão critica Neymar "cai-cai" e se desculpa por erro de português 
 
Neymar fez dois gols e teve boa atuação na goleada por 4 a 0, contra a Bolívia, neste sábado. Porém, antes de virar o artilheiro do dia pela Seleção Brasileira, o atacante do Santos foi bastante criticado por Galvão Bueno. Isso porque ele protagonizou lances polêmicos e reforçou sua fama de "cai-cai". Além disso, o narrador da Rede Globo ainda teve que se desculpar por um erro de português.
As críticas a Neymar começaram já aos 15min, quando ele entrou na área pela esquerda e caiu ao ser tocado por Diego Bejarano. O juíz não marcou nada e então Galvão logo lembrou da má fama do santista, apesar do tom conciliador: "Neymar vai começar a carregar a fama de cai-cai", alertou o narrador, antes de decretar: "a coisa com o Neymar está tão feia que eu nem vou opinar'.
Mais tarde, Neymar fez uma bela jogada, aplicou dribles em dois defensores da Bolívia, mas na hora de chutar, foi travado por um adversário e voltou a cair. Galvão se incomodou novamente: "é aí que a coisa pega. O Neymar tem que jogar igual o Messi, que faz de tudo para não cair", disparou ele, que só amenizou o discurso crítico ao camisa 11 depois que saíram os dois gols.
Além de pegar no pé de Neymar, Galvão cometeu gafes. A primeira aconteceu quando ele comentou sobre a altitude, que praticamente inexiste em Santa Cruz de la Sierra, onde o jogo aconteceu. "na altitude o ar tem menas resistência", afirmou, tendo que se desculpar posteriormente: "perdoem a falha, nessa eu caprichei", brincou.
Já a polêmica sobre impedimento aconteceu após um gol invalidado do Brasil. O juiz marcou que Dedé estava em posição ilegal no início da jogada, o que causou a confusão de Galvão. Apesar de a regra apontar que qualquer parte do corpo, exceto as mãos, pode indicar o impedimento, o narrador negou: "isso não está claro na regra. É complicado, é muito difícil ser bandeirinha", cravou.
Fonte:http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-das-confederacoes/galvao-critica-neymar-cai-cai-e-se-desculpa-por-erro-de-portugues,00b47194561ed310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

quarta-feira, 3 de abril de 2013