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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

JUIZ PORRETA!!!


A chegada de Yoani em Coité e o papel do Juiz de Direito

Por: Gerivaldo Neiva * em seu blog

25/02/2013

Para quem ainda não conhece, Yoani Sánchez é cubana, apresentada por boa parte da mídia mundial como sendo uma blogueira que rompeu as barreiras da censura em Cuba e faz oposição ao regime. Pois bem, esta moça está visitando o Brasil, depois de várias tentativas de sair da Ilha, e resolveu aceitar o convite para palestrar em Conceição do Coité-Ba, comarca da qual sou o Juiz de Direito.

Sabendo da visita, os estudantes da cidade e políticos de esquerda começaram a se organizar para impedir a entrada da moça na cidade e também impedir a realização do evento. Em seguida, fui procurado pelos organizadores do evento, acompanhado de dois bons advogados, para garantir que sua convidada pudesse entrar em Coité e realizar a palestra.

Primeiro, tentei mediar um diálogo entre os estudantes e os organizadores do evento, mas não obtive êxito. Os primeiros estavam irredutíveis e não admitiam de forma alguma a presença da moça cubana em terras coiteenses e os segundos não abriam mão de realizar o evento, pois contavam com a presença de políticos famosos e convidados de toda a região.

Diante do impasse, convidei o comandante local da polícia militar e lhe determinei que garantisse, sem violências ou repressão, a realização dos dois eventos. Primeiro, preparasse uma escolta desde a entrada da cidade e conduzisse a moça cubana por onde pretendesse circular na cidade, garantindo-lhe a integridade física. Segundo, preparasse uma boa guarnição para garantir a realização do protesto dos estudantes, mesmo barulhenta, desde que não impedisse a realização da palestra. Enfim, comandante, seu papel é garantir a realização da palestra e também do protesto dos estudantes.

E decidi assim com a Constituição aberta sobre minha mesa de trabalho. O Brasil é um “Estado Democrático destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”,conforme, escrito em seu preâmbulo; o Estado brasileiro tem como fundamentos a cidadania, a dignidade da pessoa humana e o pluralismo político (art. 1o) e, por fim, é livre a manifestação do pensamento, a liberdade de consciência, a expressão da atividade intelectual e de reunião, dentre outras garantias previstas no artigo 5o da Constituição.

Pois bem, decidindo assim, a moça chegou à cidade sob vaias e protestos, mas teve garantido o seu direito de locomover-se em território nacional e expressar seu pensamento. Da mesma forma, garantiu-se o mesmo aos contrários ao seu pensamento.

Sabendo da minha decisão a seu respeito, para minha surpresa, fui o primeiro a receber a visita da moça cubana. Depois de alguns cumprimentos e agradecimentos, já na saída, ela me pediu uma sugestão de roteiro na cidade. Pensei um pouco e, já que tinha sido solicitado, respondi: olhe, conhecendo os que te acompanham, sei que irão te oferecer um saboroso jantar acompanhado de bons vinhos; depois, não se assuste se algum deles, para te impressionar, saque de sua caixinha um dos mais finos charutos cubanos (saudades de casa?); depois, não irão te permitir repousar em um dos hotéis da cidade, pois teu quarto de hóspede já está preparado. Então, apesar do conforto, durma pouco e acorde na madrugada para conversar com pessoas que já estão nas filas dos postos de saúde para marcar uma consulta para alguns meses, apesar da urgência do seu caso; depois, visite os bairros periféricos da cidade, completamente abandonados pelo poder público, e converse com os jovens dependentes de crack para tentar entender suas razões; mais tarde, visite a zona rural do município para ver os estragos causados pelo seca e as condições de vida dos pequenos produtores rurais e entenda que milhões de nordestinos ainda estão vivos graças aos programas sociais do governo federal; na saída, passando na cidade vizinha, visite o presídio regional e veja as condições em que vivem os presos deste país, quase todos analfabetos, sem profissão e delinquentes comuns; por fim, quando tomar a rodovia para Salvador, não deixe de visitar um assentamento do Movimento Sem Terra e então poderá entender as consequências de tantas cercas por este país… Depois disso, creio que você será capaz de entender que o Brasil não se resume aos jantares das elites, ao luxo do Congresso Nacional, a alegria do carnaval e o que divulga a mídia brasileira. Enfim, o Brasil que irão te mostrar talvez não seja o Brasil real. De qualquer forma, conte comigo para ver assegurado o seu direito de ir e vir, mas principalmente de ir e ver as contradições desse país.

Com ironia, despedi-me de Yoani: seja portadora de saudações ao Comandante Fidel e, estando em Santa Clara, deposite por mim uma flor no mausoléu de Che Guevara! Ela sorriu meio sem graça, mas não se esquivou de me apertar a mão.

* Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e do Law Enforcement Against Prohibition (Leap- Brasil)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

VIVA O BRASIL!!!!

Na final do Super Bowl (campeonato de futebol americano e esporte mais popular dos EUA) teve um "apagão" de mais de 30 minutos.
Vejam bem!!!: isso aconteceu na superpotência e em partida decisiva do esporte mais popular naquele país!!!!!
Aqui no Brasil ainda há quem boicote a redução das tarifas de energia elétrica!!! com a palavra os cidadãos de Minas, Paraná e São Paulo.




 

VIVA O NORDESTE BRASILEIRO!!!!

No dia 14/02 FERNANDO ITOKAZU escreveu no jornal FOLHA DE S. PAULO uma matéria com a seguinte chamada: "Jogadores reclamam das quadras em SP", sobre o BRASIL OPEN que, segundo suas palavras, é "o único torneio de primeira linha da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) disputado no país". Quem quiser saber mais procure a página D6 esporte da edição impressa do jornal Folha de S. Paulo do dia 14/02/2013.
O curioso é que esse torneio foi tirado do Nordeste, mais especificamente da Bahia, Costa do Sauípe. Lá ele foi realizado de 2001 a 2011 tendo Rafael Nadal sido campeão em 2005. É considerado responsável por trazer de volta um torneio da ATP pontuando no circuito intrnacional. 
Entre 1986 e 1993 ocorreu o Aberto de Itaparica (Nordeste mais uma vez) aonde venceram tenistas como Andre agassi (EUA) e Matts Wilander (SUE). Vale lembrar que foi o último torneio profissional vencido pelo sueco.
 Desconheço qualquer reclamação nesse período quanto a organização do torneio. Se a intenção era fazer melhor, que volte para o Nordeste. Nós fazemos muito melhor!!!!


 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

FÃ DO DUNGA!!!!



Ricardo Teixeira deve ter mais saudade de mim do que eu dele”


Dunga curtiu o Carnaval em camarote de cervejaria e ainda deu sua cornetada em Ricardo Teixeira e Mano Menezes. …Talvez seja o clima de Carnaval que fez o ex-técnico da seleção brasileira e atual comandante do Internacional de Porto Alegre, Dunga quebrar o silêncio e dar o seu pitaco sobre a troca de comando da seleção brasileira.

No camarote de uma cervejaria no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, o técnico falou com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Ele falou sobre sua relação com o ex-mandatário da CBF, Ricardo Teixeira, criticou Mano Menezes e elogiou Felipão.

“Acho que o Ricardo Teixeira deve ter mais saudade de mim do que eu dele", diz, sorrindo, o ex-técnico da seleção, demitido em 2010 pelo ex-presidente da CBF. "Nos quatro anos em que eu fiquei lá, ele não teve problemas", completou cheio de ironia.

Sobre o trabalho de Mano Menezes, o técnico da seleção brasileira na Copa de 2010 atacou sua suposta falta de comando. "Antes era um barco em alto-mar à deriva. Agora, tem direção. Goste-se ou não do Felipão, ele fala branco, é branco. Fala azul, é azul", declarou.

Por fim, Dunga fez um discurso otimista sobre a Copa de 2014. "Esquece estrutura, estádio, aeroporto, telefonia", diz ainda Dunga. "Quem vai fazer a diferença na Copa é o povo brasileiro. Se ele abraçar o evento, com essa animação toda [aponta para as arquibancadas do sambódromo], essa alegria, vai fazer toda a diferença. Senão, estamos perdidos", declarou.

Por suas declarações, Dunga acredita que a Copa do Mundo de 2014 deve ser um grande carnaval para a seleção engrenar. Resta torcer para que não sejam os torcedores e os contribuintes que sabem miudinho antes, durante e depois do evento.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

LÍDER ABANDONA FIEIS!!!!

Esse pregou enquanto esteve vivo!!!! nunca abandonou seus fieis!!!!
Viva Frei Damião!!!!


sábado, 9 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

VALEU, TADEU!!!

Na Mira do Regis

‘Homenagem’ musical do ‘Fantástico’ aos mortos de Santa Maria é um desrespeito total

Por favor, clique aqui e tente assistir a este vídeo sem vomitar...
O que você acaba de ver foi ao ar domingo passado no Fantástico e é desde já uma das coisas mais deprimentes não só da história da música brasileira e da TV ao mesmo tempo, mas também uma das mais nauseantes demonstrações de oportunismo sórdido e barato de todos os tempos.
Como se não bastasse todo o sofrimento decorrrente da tragédia de Santa Maria (RS), algum “ser iluminado” teve a inacreditável ideia de fazer uma espécie de “We Are the World” em ‘tributo’ aos mais de 235 jovens mortos na boate Kiss.
Não posso acreditar que a produção do programa não tenha ficado profundamente embaraçada com o resultado final desta “homenagem”, da qual participaram como cúmplices Sandy, Luan Santana, Seu Jorge, Michel Teló, Paula Fernandes, Sorriso Maroto, Naldo, Tchê Garotos e Fernando & Sorocaba, que simplesmente assassinaram “Por Enquanto”, composta por Renato Russo e popularizada por Cássia Eller. Todos com a típica cara “meus Deus, o que estou fazendo aqui?” e pior: fingindo tristeza. Pior do que a tristeza em si é fingir que se está triste...
O curto vídeo tem duração suficiente para se tornar um troço constrangedor e absurdamente desafinado. Está claro que cada um dos “cúmplices” está cantando a música em seu próprio tom como se estivesse em um “karaokê de velório” de alguém que não conhecia e depois cada imagem foi pessimamente editada, resultado de uma produção tosquíssima. Cada um dividiu a métrica da letra de um modo diferente e o tempo de interpretação foi o que deu na telha dos envolvidos. O resultado foi a tentativa de criar “duetos”, o que resultou em uma aberração sem precedentes na história musical da TV brasileira em todos os tempos.
É inacreditável que alguém da produção do programa realmente tenha pensado que isto seria uma “homenagem”, ainda mais com uma canção que nada tem a ver com a tragédia. Está claro também que tudo foi gravado com uma enorme pressa, montado de qualquer jeito – em vários momentos as vozes não “batem” - e jogado no ar com aquele sentimento de “seja o que Deus quiser”. Também tenho certeza de que vários artistas convidados recusaram o convite para participar deste ato desrespeitoso. Ponto para eles na escala de hombridade...
Se eu fosse familiar de qualquer jovem que tenha morrido na tragédia, pensaria seriamente em processar a TV Globo por “atentado ao respeito humano” ou algo do tipo. Seria muito mais bonito e verdadeiro se mostrassem as imagens dos artistas fazendo um minuto de silêncio dentro do programa. É claro que ninguém pensou nisto. Afinal, quanto vale um minuto do Fantástico na tabela de anúncios publicitários? Seria jogar dinheiro fora, né? Pelo amor de Deus, que falta de sensibilidade!
Peço sinceramente aos meus amigos que jamais – repito: JAMAIS! – ousem fazer algo deste tipo quando eu morrer. Caso contrário, voltarei para assombrar a vida de cada um...

PORQUE VOTEI NELA E VOTAREI EM 2014!!!!!!

Colunistas

Marcos Coimbra

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.
Mídia e Poder
03.02.2013 08:37

Dilma em ação

O comportamento de nossas oposições é, às vezes, francamente infantil. Parece-se com as crianças pequenas que gostam de atazanar os coleguinhas maiores com chutes, beliscões e xingamentos. E que choram quando os grandes reagem e lhes dão um chega pra lá.
Acabamos de presenciar uma dessas situações. Nos últimos dias, o que mais se ouve são as queixas oposicionistas contra o protagonismo adotado por Dilma Rousseff em seu pronunciamento a respeito das questões energéticas e da redução das tarifas de eletricidade.
As oposições não gostaram do discurso. Seja na nota oficial do PSDB, seja nos editoriais da imprensa oposicionista ou nas “análises” dos entendidos recrutados por elas, disseram-se indignadas com o conteúdo e a forma da manifestação.
O mínimo que afirmaram é que, ao convocar cadeia nacional de rádio e televisão para anunciar as posições do governo, a presidenta havia se aproveitado das prerrogativas do cargo e feito campanha em favor da reeleição.
Supor que Dilma tenha resolvido se pronunciar em busca de dividendos eleitorais é ignorar quem ela é. Aqueles que a conhecem sabem: em condições semelhantes, ela diria exatamente o mesmo, ainda que não cogitasse se candidatar a nada. Sabem também que seria improvável que ela permanecesse indefinidamente calada, ouvindo o que andou ouvindo.
Quando o grande plano das oposições para voltar ao Planalto fez água, elas passaram a se dedicar a outra estratégia. A espetacularização do julgamento do “mensalão” não causou os danos que esperavam na imagem do PT, como ficou evidente à luz de seu desempenho na última eleição e perante o favoritismo dela e de Lula nas pesquisas sobre a sucessão em 2014.
O antipetismo teve de mudar o alvo.
As oposições parlamentares e extraparlamentares dirigiram suas baterias contra Dilma, querendo desmoralizar o governo. Tudo se tornou pretexto para acusá-lo. A elas, a rigor, nunca importou a razão de cada crítica, se o avaliavam mal por considerá-lo ignorante, incompetente, corrupto ou qualquer outra coisa. O que buscavam era sempre ter uma denúncia para incomodá-lo.
Bateram no governo sem parar. Os articulistas e comentaristas da “grande mídia” fizeram a festa, espicaçando-o pelo que fazia, pelo que deixava de fazer e pelo que nem estava em seus planos. O retardo das chuvas de verão veio a calhar. Sentiram o gosto da vitória que poderiam ter sobre a presidenta, que se orgulha de conhecer o setor elétrico. E acreditaram que se desforrariam: após o vexame do apagão tucano, o PT amargaria o seu.
A presidenta cumpriu com seu dever ao falar diretamente ao País. Depois de três meses de bombardeio negativo, em que os esclarecimentos dos responsáveis mereceram espaço minúsculo na mídia, cabia a ela apresentar a versão do governo.
O pronunciamento foi em tom político, coisa que não é comum em Dilma, que prefere falar de maneira técnica.
Dá-se o caso que o tema já estava politizado e que seria difícil tratá-lo de outra maneira. Para esclarecer o que pensava, ela tinha de dizer por que discordava da oposição.
Não deixam de ser curiosas as expectativas que alguns setores da sociedade têm em relação ao PT e suas lideranças. O que consideram normal nos políticos da oposição torna-se pecado quando vem de um petista.
Os pesos e as medidas são completamente diferentes para os dois lados.
Receber e não declarar recursos para fazer campanha? Nomear correligionários para cargos públicos? Indicar aliados para funções na administração? Tudo isso é regra no sistema político brasileiro. Mas estaria proibido ao PT, que deveria amarrar as mãos e assistir aos adversários fazerem o que apenas a ele é vetado.
Dar a outra face quando atacado? Nenhum faz isso, a começar por alguns dos mais ilustres representantes do oposicionismo, que são incensados quando se mostram duros e até vingativos (ou alguém se esqueceu de quem é e como atua José Serra?). Mas Dilma teria a obrigação de apanhar calada.
O fato é que ela não é assim. E é bom que deixe isso claro desde o início do ano, que deve ser parecido a janeiro no denuncismo. Com sua grande popularidade e o apoio quase unânime do País, é bem provável que tenha de voltar aos meios de comunicação. Quando a provocarem além do normal.
E não vai adiantar fazer beicinho.

domingo, 3 de fevereiro de 2013