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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

SOBRE A OBRA LITERÁRIA ENCANTO NO LIVRO

    Certa vez me peguei assim imaginando sobre a importância da cultura de um povo...
    Entendi o quanto é valiosa, a cultura é identidade. Mas porque falar de cultura? simplesmente porque esse livro nada mais é do que um achado, um registro da cultura de um povo, de uma gente que tem orgulho do lugar em que vive... do Encanto.
     Pelos bancos de nossas escolas passam muitas crianças... grandes sonhadores, "pequenos" artistas. Sim, porque escrever é uma arte. Os escritores deste livro lapidaram cada palavra para apresentar a ti, leitor, os diversos encantos do nosso Encanto, as mais incríveis histórias que são passadas de geração em geração e ficam enraizadas na terra de São Sebastião. Nesse lugar rodeado por serras onde o sol brilha forte e nasce com ele a esperança por dias melhores no coração dos moradores.
     O nosso desejo nada mais é do que, ao passar por cada história, possa ficar dentro de ti um pedacinho do nosso lugar, que possa realmente perceber o quão maravilhoso é recordar e reviver. Que compartilhe com colegas e familiares estas poesias, que leia para alguém, se assim desejar, que reflita, que pelo menos uma delas toque suas emoções. E, se assim acontecer, leitor, estarei certa da satisfação no íntimo daqueles que fizeram e fazem a história do Encanto. Boa leitura!
 
Adrilene Souza Bento

ENCANTO NO LIVRO

CURIOSIDADES
 
  • As primeiras professoras - Maroca Fernandes, Maria Estelita Fernandes de Queiroz e Francisca Diassis Fernandes;
  • Primeira Escola - Escola Reunida Adolfo Fernandes;
  • Primeira bicicleta pertenceu ao senhor Edson Apolônio;
  • A primeira parteira do Encanto foi D. Cícera Palheta;
  • O primeiro caminhão pertenceu ao senhor Manoel Granjeiro;
  • A primeira rua de nossa cidade foi a 7 de Setembro, hoje Edson Apolônio da Costa;
  • O algodão era o principal produto comercial da nossa economia e era transportado pelas tropas de burro;
  • Em 1956 no Encanto existia 71 casas: 25 de taipa e 46 feitas de tijolos;
  • O senhor Manoel Negrão possuiu os primeiros terrenos de nossa cidade no século XVIII;
  • O Encanto, na década de 60, tinha três lojas de tecidos, uma de sapatos e um curtume;
  • A maior enchente aconteceu no dia 10 de maio de 1967;
  • Zé de Padim foi o primeiro eletricista;
  • A difusora era um dos principais meios de comunicação e tinha como locutores Socorro Chaves e Chico Hermínio;
  • Nos anos de 1963 e 1964 existia uma torrefação de café.

    
 


ENCANTO NO LIVRO

   MEU ENCANTO ENCANTADO
 
     Encanto, terra calma, harmoniosa. O lugar do vento que sopra as folhas secas das árvores, que caem como pingos de chuva.
     Terra do semi-árido, onde o sol racha o chão, onde as crianças brincam alegremente, sem nenhuma preocupação. Onde as Marias, com braço firme e forte, lavam suas roupas nas pedras dos rios.
     Encanto, terra do "cabra de peito", do cambulho e do galão, do vaqueiro e seu rebanho, do agicultor e sua plantação.
     A capelinha, lá na serra, é um símbolo de religião. Atrás dela se esconde uma beleza natural. Em cima do grande rochedo a vista é deslumbrante, é visível uma grande vegetação e, logo ao lado, o majestoso açude do Encanto, águas cristalinas e azuis.
     Assim, deitado na rede, vejo o pôr-do-sol, um vermelhidão seguido de um amarelo e roxo que pintam o céu de uma forma espetacular. Nesse instante, o último raio de sol se despede, trazendo para nossa cidade a lua e as estrelas.
     O Encanto adormece. Mas sempre encantado. A terra do camponês com a sua carga de algodão, dos talheres de ouro encantados. O Encanto adormeceu com a certeza de que amanhã será umnovodia, um dia que nasce belo e encantado.
 
Ernandes José de Queiroz Maia




ENCANTO NO LIVRO

SÍTIO: TERRA BOA
 
     Há muito tempo atrás um caboclo que morava na serra de São Miguel, conhecido por Zé Nascimento, batizou o nosso sítio querido com o nome abençoado de Terra Boa.
     Por que esse nome? ninguém entendia. Mas ele sim, pois se ia pescar pegava muito peixe, se ia procurar "mocó" pegava vários, se ia procurar mel de abelha achava muito. Então sempre falava: Ô terra boa!
     O tempo foi passando e a população aumentando. Para a sobrevivência seus moradores cultivavam a agricultura, principalmente o milho, feijão e algodão.
     A religião era através de terços em algumas casas e uma missa uma vez perdida. À luz de vela e lamparinas e nas festas de padroeiro.
     As festas dançantes naquele tempo eram feitas debaixo de uma latada de palha de coco ou de galhos e folhas de oiticica. Os tocadores faziam a festa com sanfonas. Também existiam os reisados para divertir a população.
     O tempo foi passando e os recursos chegando. Então fizeram a 1ª Igreja de Nossa Senhora dos Impossíveis no ano de 1990, no terreno doado pelo senhor José Dalino.
     Por volta de 2005 para 2006 reformaram a Igreja. Hoje na Igreja é realizada a festa no mês de novembro.
     É uma comunidade de povo humilde, alegre e que lutam para manter viva sua tradição. São reconhecidos como pessoas de pele morena e olhos verdes. São realizados eventos grandiosos com a participação dos moradores.
     Hoje aquel expressão dita a "milhares" de anos atrás é repetida com muito entusiasmo e orgulho: Ô Terra Boa!
 
Diogo Victor de Oliveira Nascimento
André de Morais Sousa


  


ENCANTO NO LIVRO

O LUGAR ONDE VIVI
 
     Naquele tempo era comum as cidades pequenas. Eram poucos os moradores, poucas casas e todo mundo se conhecia. As estradas eram formadas por longos e longos caminhos de barro. Lembro-me que a vida era muito difícil. Alguns dos alimentos que comíamos eram retirados da plantação e o que não vinha da roça tinha nas pequenas bodegas.
     Não existia hospital, era preciso nos deslocar para a cidade mais próxima. Existiam muitas doenças. Crianças, jovens, adultos em geral morriam vítimas da falta de atendimento. As gestantes, por sua vez, chamavam as parteiras e tinham o filho em casa mesmo.
     Ah! não posso esquecer as escolas. Nossa! a educação era cruel! as professoras usavam as famosas palmatórias que provocavam arrepios, medos, fazendo muitas crianças trocarem os estudos pela roça.
     Na família havia pouco diálogo, os pais naquela época eram brutos, sem estudos e muito mais exigentes. Se o filho não obedecesse às regras rígidas ou faltasse com respeito aos mais velhos era punido com castigo e colocado de joelho em cima de grãos de milho.
     Na hora das refeições todos se reuniam. "Era o momento sagrado", como dizia meu pai. Xerém, feijão com farinha e rapadura faziam parte do cardápio. Qualquer novidade era uma festa. Lembro-me ainda dos causos de assombração, que eram tantos: meu pai dizia que tinha um morador da comunidade dele que virava lobisomem, e que isso acontecia nas sextas-feiras de lua cheia.
     Eu não vou me esquecer das histórias do meu sertão. Isso não sai da memória de quem as viveu e nem da minha. Como é bom conhecer, lembrar, relembrar e reviver.
 
Thamara Aline da Silva Pontes


ENCANTO NO LIVRO

A CAPELA DE SÃO JOÃO
 
        O ano foi 1945. Naquele tempo o Encanto era um pequeno vilarejo. Com poucos habitantes, dentre eles a senhora Joana Maria de Souza, uma religiosa praticante que de repente teve a sua vida atormentada por uma doença que muito aos poucos ia lhe tirando a alegria de viver.
         Dona Joana demorou muito a perceber que teria de invocar a participação divina para sua cura. A medicina aqui era quase inexistente. E foi o que fez. Movida pela fé implorou a São João, de quem era devota. E foi logo atendida. Foi completamente curada.
         Quando ela fez o voto prometeu que tornaria público a ação de graças e construiria no monte mais alto da cidade uma capela de São João.
         E assim fez. Foi difícil a construção pois o material era levado em jumentos, serra acima. Foram vários meses de serviços e ajuda de seus filhos e alguns moradores.
         Concluída a construção a 1ª imagem foi doada por um padre de Pau dos Fesrros. A partir daí as pessoas começaram a visitar o monte para pagar promessas feitas a São João. E até hoje esse ritual permanece. Principalmente por estudantes que vão agradecer aprovações nas escolas e em concursos.
        Com o passar do tempo a capela foi tombada como patrimônio histórico do Encanto. Hoje já está sendo iniciado o grande projeto do Santuário São João, que contará com a ampliação da capela para eventos religiosos e também em área de lazer. É só torcer e esperar pra ver.
 
Lucas 


ENCANTO NO LIVRO

ENCANTO É FESTA
 
Na cidade do Encanto
Aonde existe cultura
Tem um povo alegre
Que vive da agricultura.
 
A tradição do Encanto
Cada vez fica melhor
A festa de São Sebastião
Cada ano fica maior,
 
No Encanto todo ano
Como é tradição
A festa religiosa
Encerra com a procissão.
 
O açude do Encanto
Abastece a cidade
E quando está sangrando
Alegra a comunidade
Tem pra todo lado
Pirão é a especialidade.
 
A praça em frente a capela
É muito organizada
E a praça de eventos
Logo será inaugurada
Junto com o mirante
Obra muito bem pensada.
 
Em junho temos quadrilhas
É um belo festival
Em cada sítio uma festa
Todo mundo veste igual
Brinca o velho brinca o novo
É felicidade geral.
 
José Júlio
João Pedro
Marcelo



domingo, 23 de dezembro de 2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

FINAL DE ANO

Confraternizando com a galera no Mangai aqui de Brasília.
 

 

 


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

sábado, 8 de dezembro de 2012

V JESS - PREMIAÇÃO

Ontem aconteceu a solenidade de premiação dos alunos-atletas de Nova Betânia. Abaixo a performance da escola e as fotos.

TÍTULOS DA ESCOLA NESSA EDIÇÃO DOS JOGOS

 

BASQUETEBOL

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTIL FEMINININO

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTIL MASCULINO

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTO FEMININO

·        VICE-CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTO MASCULINO

CONHECIMENTOS GERAIS

·        VICE-CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTIL FEMININO

FUTSAL

·        VICE-CAMPEÃ NA CATEGORIA MIRIM MASCULINO

HANDEBOL

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTIL FEMININO

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTIL MASCULINO

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTO FEMININO

QUEIMADA

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA MIRIM FEMININO

·        VICE-CAMPEÃ NA CATEGORIA MIRIM MASCULINO

TÊNIS DE MESA

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA MIRIM

XADREZ

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA MIRIM

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTIL

·        CAMPEÃ NA CATEGORIA INFANTO

 
PERFORMANCE  DOS ALUNOS E ALUNAS NAS PROVAS DO ATLETISMO 
·        prata para Matheus Andrade – 50m rasos - mirim masculino
·        2 ouros para Deivid R. Alves da Silva (DI) infantil masculino -  salto em distância e 75m rasos
·        1 ouro para Yuri Baumann (DI) infanto 100m rasos
·        1 ouro para João Pedro (PC) infantil 75m rasos
·        1 ouro para Diana Barbosa (salto em altura)
·        1 prata para Diana Barbosa (salto em distância)
·        1 ouro para Roberta Lima – arremesso de peso
·        1 prata para Ana Clara – arremesso de peso